<i>Groundforce</i>
Os cortes salariais impostos pelo Governo e a Administração são contestados pela Comissão de Trabalhadores da SPdH/Groundforce. «Se somos considerados empresa pública, são-nos devidos aumentos salariais, como aconteceu na TAP em 2007 (2,8 por cento) e em 2010 (1,8 por cento), já não falando dos 40 por cento de prémio; e, se vamos ser vendidos, ou já fomos, porquê os cortes salariais como empresa pública?» – questiona a CT, num comunicado em que contesta várias afirmações do administrador-delegado, Fernando Melo, numa recente audição no Parlamento. Entre as «inverdades» ditas «apenas contra os trabalhadores», é referido o valor dos ordenados, que na AR foi colocado cerca de mil euros acima do praticado. Na comparação com a concorrência, a CT assinala que os custos da Administração da SPdH (350 mil euros) superam em cerca de 250 por cento os da Portway (98 mil). Ambas são de capitais públicos, uma da TAP, outra da ANA.